Não lembro muito da história que é narrada no livro "O Ciclo das Águas", do Moacyr Scliar. Também pudera, foi na minha adolescência, e lá se vão um pouco mais de 15 anos. Mas desta leitura me ficou uma mensagem que de tempos em tempos retorna em minhas associações.
Na verdade não sei nem se faz sentido com o que é narrado no livro, ou se é apenas uma falsa memória, forjada a partir de associações que fins na época da leitura... enfim, é algo que se produziu a partir deste maravilhoso livro e que sempre que percebo que algo se repete em minha vida me lembro dele, pois é o ciclo das águas dando mais uma volta.
E é isso, a vida é como o ciclo das águas. Os mesmos eventos voltam a se repetir em nossas vidas. Às vezes, simplesmente passam e nos derrubam, pois não estávamos ainda preparados. Mas na próxima vez que passa, já estamos (pois aprendemos com a experiência), e assim podemos reviver aquele mesmo acontecimento de uma outra forma.
Freud também falou sobre isto em "Recordar, repetir, elaborar". Claro, de uma outra forma, pegando também o componente incosciente da pessoa... mas isto são outros quinhentos.
Apenas é isto que sinto, que tem coisas a se repetir em minha vida. Velhos personagens que ficaram para traz estão voltando a aparecer. E to gostando disto, porque no fundo sabia que eles são muito importantes. E que, como já dizia Renato Russo,"nossa história não estará pelo avesso assim, sem final feliz..."
domingo, 26 de fevereiro de 2012
segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
De repente 32
Velha e Louca
Mallu Magalhães
Pode falar que eu não ligo,
Agora, amigo,
Eu tô em outra,
Eu tô ficando velha,
Eu tô ficando louca.
Pode avisar qu'eu não vou,
Oh oh oh...
Eu tô na estrada,
Eu nunca sei da hora,
Eu nunca sei de nada.
Nem vem tirar
Meu riso frouxo com algum conselho
Que hoje eu passei batom vermelho,
Eu tenho tido a alegria como dom
Em cada canto eu vejo o lado bom.
Pode falar qu'eu nem ligo,
Agora eu sigo
O meu nariz,
Respiro fundo e canto
Mesmo que um tanto rouca.
Pode falar, não importa
O que eu tenho de torta,
Eu tenho de feliz,
Eu vou cambaleando
De perna bamba e solta.
Nem vem tirar
Meu riso frouxo com algum conselho
Que hoje eu passei batom vermelho,
Eu tenho tido a alegria como dom
Em cada canto eu vejo o lado bom.
Nem vem tirar
Meu riso frouxo com algum conselho
Que hoje eu passei batom vermelho,
Eu tenho tido a alegria como dom
Em cada canto eu vejo o lado bom.
Agora, amigo,
Eu tô em outra,
Eu tô ficando velha,
Eu tô ficando louca.
Pode avisar qu'eu não vou,
Oh oh oh...
Eu tô na estrada,
Eu nunca sei da hora,
Eu nunca sei de nada.
Nem vem tirar
Meu riso frouxo com algum conselho
Que hoje eu passei batom vermelho,
Eu tenho tido a alegria como dom
Em cada canto eu vejo o lado bom.
Pode falar qu'eu nem ligo,
Agora eu sigo
O meu nariz,
Respiro fundo e canto
Mesmo que um tanto rouca.
Pode falar, não importa
O que eu tenho de torta,
Eu tenho de feliz,
Eu vou cambaleando
De perna bamba e solta.
Nem vem tirar
Meu riso frouxo com algum conselho
Que hoje eu passei batom vermelho,
Eu tenho tido a alegria como dom
Em cada canto eu vejo o lado bom.
Nem vem tirar
Meu riso frouxo com algum conselho
Que hoje eu passei batom vermelho,
Eu tenho tido a alegria como dom
Em cada canto eu vejo o lado bom.
Assinar:
Postagens (Atom)