quarta-feira, 18 de março de 2009

Mais uma vez...

...acordei com uma música tocando na minha cabecinha... principalmente a melodia e os versos "melhor nem ter razao... os dias passam devagar..." Não sei bem o pq... talvez mais pela melodia que me encanta, masssss a letra tb é tão bonita... bom aí vai ela:

Sobre a Estrada
(Banda Pública)

Onde estou
Não é o melhor fim
Os dias passam devagar
Indiferentes ao que fiz

Rezei
Sem ter o que pedir
Nada disfarça solidão
Nem o sorriso que fingi

É triste
Melhor nem ter razão

Era uma estrada
Eu fui andar
Era escura e hostil

Era distante pra voltar
E eu só pensava em desistir
Meu Deus
Meu lar não é aqui

É triste
Eu sei
Melhor nem ter razão

quarta-feira, 4 de março de 2009

A vida...

Buscamos certezas na vida. Territórios nos quais possamos nos ancorar e nos sentir seguras. Quando vemos estamos cansadas, esgotadas de tanto cavoucar este território. Os braços doloridos de tanto tentar segurar um tetinho em cima da cabeça.
De repente, vem um ventao. Somos vencidas pelo cansaço e perdemos o tal território... e... vemos que ele nem era tão bom assim.
Respiramos fundo e o ar que sentimos é leve... percebemos que antes estávamos sufocados, respirando devagar para a expiração não soprar pra longe as paredes finas da proteção.
Sem o antigo território, a princípio nos sentimos perdidas, assustadas, mas logo o prazer da liberdade invade e vem a beleza das possibilidades da vida se aprensentando.
Percebemos que não precisamos mais do antigo território e juramos que não queremos mais nos fechar em nada.... porém, logo já vem nossos movimentos a fim de não perder esta sensação maravilhosa de liberdade sentida e quando menos percebermos já construímos outro território envolta disto.
Bom, ai não demora muito pra vir o cansaço pelo esforço em vão...
Esta é a vida! Construção e desconstrução... o jeito é não encarar a desconstrução como algo ruim, como perda de tudo, e sim como uma etapa necessária para conhecer o novo... não tentar fechar a vida em torno de ditos bons momentos, por que estando dispota a eles, eles sempre surgem... basta saber reconhece-los.
A vida está no movimento!