domingo, 21 de novembro de 2010

retomando Lacan...

“Esta mão que se estende para o fruto, para a rosa, para a vela que repentinamente flameja, seu gesto de atingir, atrair, atiçar está intimamente ligada à maturação do fruto, à beleza da flor, ao flamejamento da vela.
Mas quando, neste movimento de atingir, atrair, atiçar, a mão ficou muito distante em relação ao objeto, se do fruto, da flor, da vela, sai uma mão que vem ao encontro de sua mão, e, neste momento, é a sua mão que se fixa na plenitude fechada do fruto, aberto da flor, na explosão de uma mão que flameja, então o que se produz aí, é o amor” (Lacan).