sexta-feira, 1 de maio de 2009

Onde foi que me perdi?

É incrível os efeitos dos encontros que vamos tendo nesta louca vida. Há poucos dias, alguém entrou na minha vida, bagunçou tudo e assim como veio, saiu,... claro, o contato continua, mas diferente. Sem a mesma intensidade. Porém, os efeitos ainda continuam.
Bagunçou meus sentimentos. Passei pela mesma situação que em outros momentos já havia passado mas desta vez consegui viver diferente.

Taí já uma coisa que torna esta pessoa “especial”, não por ela em sim, porque neste ponto ele não teve nenhum mérito (sim, estou falando de um homem), pois quem fez a escolha foi eu, escolha de romper com algo que me fazia mal, que em outro momento não consegui fazer. Uau! Parabéns pra mim, consegui finalmente colocar limites e seguir adiante! Tudo bem que não precisava ter sido daquela forma, mas enfim, já foi.
E esta não é a questão desta reflexão, a questão desta reflexão é os efeitos deste encontro na minha vida, que vão para além disto. Explico, hoje estou eu aqui com uma dor enorme no peito, porque me dei conta que em algum momento, nestes últimos 4 anos, me perdi! Perdi meus objetivos, meus desejos. Este “encontro” fez reaparecer algo que já nem lembrava mais que queria e que me era tão caro!
Hoje me dou conta deste “esquecimento” e as lágrimas escorrem. Por que abandonei este sonho? Com o retorno desta vontade, além da tristeza por te-la esquecido, vem também a dor por vê-la tão distante de alcançar. Fico pensando nas possibilidades reais disto acontecer e que se minha vida continuar do jeito que está NUNCA conseguirei. O que tenho que fazer para conseguir isto? Será que as escolhas que fiz na vida me levaram para tão longe a ponto de nunca mais conseguir realizar? Será que para conseguir realizar terei que fazer grandes mudanças?
Aieeee! Espero que esta dor por perceber que ando, ando e não saiu do lugar me acompanhe por mais algum tempo. Apesar de dolorida talvez me ajude a retomar as escolhas perdidas na poeira da estrada de chão batido que me encontro.
EU QUERO! E EU VOU!

AHH, AINDA SAIU DESTE “NÃO-LUGAR”.